sábado, 29 de março de 2008

AGENDA 21 ESCOLAR - DENGUE


DENGUE...DENGUE...DENGUE...DENGUE
O QUE NOSSAS ESCOLAS TÊM FEITO PARA CONSCIENTIZAR A COMUNIDADE?

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Surto de dengue no Rio de Janeiro
Na cidade do Rio de Janeiro vêm sendo diagnosticados vários casos de dengue. Dados da Secretaria Municipal de Saúde - RJ indicam que, nos dois primeiros meses do ano de 2006, já foram totalizados mais de 2900 casos notificados da doença, número três vezes maior que todos os casos registrados no ano de 2005. A dengue é hoje um importante problema de saúde pública não só no Brasil, mas em diversas partes do mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de pessoas vivam em condições de risco em mais de 100 países e que 50 milhões sejam infectadas todo ano. O principal transmissor dos vírus da dengue é a fêmea do mosquito da espécie Aedes aegypti, que também transmite o vírus da febre amarela no ambiente urbano. São quatro os tipos de vírus relacionados à dengue, classificados: Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4. No Brasil só foram detectadas infecções pelos VDen-1, VDen-2 e VDen-3. Ao se recuperar de uma dengue, a pessoa fica imunizada (protegida) para uma re-infecção por aquele tipo de vírus com o qual se infectou, mas não para os outros. Por isso, ela pode pegar dengue outras vezes. Conversamos com dois especialistas no assunto para obter mais informações sobre a doença. Acompanhe abaixo parte da nossa entrevista com os pesquisadores do Departamento de Virologia da UFRJ, Maria Isabel Liberto e Maulori Cabral.
Ciência Viva: O que faz com que a pessoa desenvolva
os sintomas mais graves da doença?
“A quantidade de células do indivíduo implicadas com a virose é que determina o grau de expressão dos sintomas, pois quanto mais células implicadas, maior será a lesão tecidual. Essa quantidade é uma
característica genética de cada indivíduo”.
Ciência Viva: E é verdade que a pessoa que tem dengue pela segunda vez corre mais risco de desenvolver a forma grave da doença?
“Sim, pois em uma segunda infecção as células passam a capturar mais facilmente as partículas virais. Dessa forma, mais células são infectadas ampliando a disfunção. Por esse motivo, as dengues subseqüentes tendem a se apresentar com maior gravidade”.
Ciência Viva: E que medidas adotar, caso se suspeite que tenha dengue?
“Remédios que contenham ácido acetilsalisílico (como AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.), não devem ser utilizados, pois estes medicamentos aumentam os riscos de sangramentos. Além disso, os antitérmicos recomendados para dengue, embora produzam o efeito desejado numa primeira etapa, podem ser tóxicos se tomados demasiadamente. Essa intoxicação medicamentosa pode levar o paciente ao óbito. Ou seja, se morre com dengue e não de dengue. Portanto, o mais seguro é evitar qualquer medicamento, dando preferência à ingestão de litros de água morna (chás), pois o corpo está febril e não pode perder calor, o que acontecerá caso sejam ingeridos
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